Copy
Sobre o QDay Conference 2015 
 

A 5 dias do QDay, 5 histórias que vale a pena contar

Para quebrar um pouco a rotina, e porque é fim de semana, vamos hoje contar algumas histórias, umas originais e outras já conhecidas que, de algum modo, estão relacionadas com a Inteligência Estratégica que é, este ano, o tema central do QDay. Dizem os gurus da gestão (por exemplo Daniel Pink em “A Nova Inteligência”)  que memorizamos mais facilmente um conceito quando ele é apresentado através de uma história. No QDay vamos debater alguns dos temas focados nestas histórias. Assim poderá ser mais profundo e eficaz o debate e, simultaneamente, mais leve e agradável.
Depois das histórias, no final desta mensagem, apresentamos algumas novidades sobre o evento.


Um dos grandes problemas com que se deparam os decisores é a sua impotência face a decisões que tomaram ou alguém tomou anteriormente. Quando se pergunta porque não mudam, dizem  que o “custo da saída” é muito elevado! Convém também analisar “custo de não saída”. Não será ele muito superior? Por isso vos conto esta história:

O homem que chorava a comer bagas vermelhas

Sentado num banco de jardim um homem chorava copiosamente enquanto comia umas bagas vermelhas. Passou um outro e perguntou:
- O que está você a fazer?
- Estou a comer estas cerejas que comprei há pouco.
- Cerejas?!! Mas isso são malaguetas!!!
- Ah é!? Bom… mas… agora… já que as paguei… vou ter que continuar a comê-las.


Algumas soluções de software estão tão afastadas do modelo de negócio das organizações que precisam de grandes e profundas melhorias para desempenharem adequadamente as suas funções. No entanto se o software tiver uma marca sonante e cara, há quem não se importe com isso e até defenda a solução deficiente. Por isso vos conto esta história:

O aleijadinho e o alfaiate

António achou que tinha chegado o momento de começar a vestir fatos mais elegantes. Com o incentivo e a recomendação de um amigo seu, António dirigiu-se ao Alfaiate Bernardo, na esperança de que este lhe confecionasse um dos seus afamados fatos. Num atelier de excelente localização, no centro da cidade, com umas instalações que deixavam adivinhar um elevado nível de competência e preço, António foi recebido pelo alfaiate Bernardo. Este, depois de lhe tirar as medidas e muito seguro da sua competência, garantiu-lhe que, no seu caso específico, as provas tradicionais seriam desnecessárias, pelo que oito dias depois poderia passar para levantar o fato. Na data acordada, António dirigiu-se ao atelier. O alfaiate Bernardo não o deveria considerar como um dos seus melhores clientes, pois só após uma longa hora de espera recebeu António, que finalmente experimentou o fato.
Com alguma surpresa, António deu-se conta de que uma das mangas do fato estava demasiado longa e perguntou ao alfaiate o porquê. Sem se perturbar, o alfaiate Bernardo propôs a António que esticasse o braço para que o problema ficasse resolvido. E, na realidade, ficou.
António reparou então que o casaco estava comprido atrás. Sem qualquer hesitação, o alfaiate Bernardo sugeriu que António se dobrasse ligeiramente para a frente. E a imperfeição
desapareceu. Já com as calças vestidas, António constatou que uma das pernas das calças era maior que a outra. Perante isto, o alfaiate aconselhou António a flectir ligeiramente a perna e, nesse preciso momento, a calça ficou perfeita. “Magnífico!”, exclama o alfaiate satisfeito com a sua obra e elogiando a qualidade do trabalho realizado. António preencheu de imediato o cheque de pagamento com o montante acordado, num valor que refletia o prestígio do alfaiate e a nobreza das suas instalações.
António, “esmagado” pela competência do alfaiate, saiu à rua já com o fato vestido. Orgulhoso da sua aquisição, envergava-o com todas as recomendações que lhe tinham sido dadas por tão conceituado alfaiate. O braço direito meio erguido, o tronco inclinado para a frente, uma perna sempre fletida...
Por isso estranhou que, ao cruzar-se com um casal, tenha ouvido o marido comentar: “Que pessoa tão aleijadinha...”. E a esposa rematar: “Mas que alfaiate tão competente!”


A inovação é sempre um processo que choca com crenças sociais e, por isso, soluções que parecem óbvias para quem está de fora, tornam-se, por vezes, muito difíceis de implementar para quem está dentro. Há como que uma memória social que impede a mudança. Por isso vos conto esta história:

Os 5 macacos

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio da jaula, uma escada, e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia à escada para agarrar as bananas, era accionado um jacto de água fria em cima dos que estavam no chão. Depois de um certo tempo, sempre que um macaco ia subir à escada, os outros agarravam-no e agrediam-no brutalmente. Passado algum tempo, mais nenhum macaco subia à escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir à escada, sendo retirado pelos outros quatro, que o agrediam. Depois de algumas agressões, o novo integrante do grupo já não subia mais à escada. Um segundo macaco, veterano, foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo espectáculo de espancamento ocorreu. Um quarto e, por fim, o último dos veteranos, tendo assim sido substituídos todos os macacos iniciais. Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a espancar qualquer um que tentasse subir as escadas para agarrar as bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
- "Não sei... Mas as coisas sempre foram assim por aqui..."


Não adianta focar a atenção na crise mas sim nas oportunidades. Seja a situação económica da empresa melhor ou pior, focar no lado negativo da crise só vai piorar as coisas. Há sempre saídas inteligentes e equilibradas para qualquer situação por mais complexa que possa parecer. Por isso vos conto esta história:

O Vendedor de Cachorros e a Crise

Era uma vez um homem que vivia numa roulote, à beira de uma estrada, e vendia cachorros. Ele não tinha rádio, nem televisão e não lia o Jornal. Preocupava-se apenas em produzir e vender bons cachorros. Prezava muito a qualidade do pão, da salsicha e do atendimento ao seu cliente.
Ele também sabia divulgar como ninguém o seu produto: colocava cartazes pela estrada, anunciava em voz alta e o povo comprava. Quando alguém passava na frente da sua barraca ele gritava: – olha o cachorro especial!
Usando o melhor pão e a melhor salsicha, o negócio, é claro, prosperava. Ele começou a ter clientes fiéis que voltavam sempre e traziam cada vez mais gente para a sua roulote, até que construiu uma grande loja e, como estava prosperando cada vez mais, mandou o seu filho estudar na melhor faculdade do país.
Um dia, o seu filho já formado, voltou para casa. E disse ao pai:
- Pai, não ouve a rádio, não vê a televisão, não lê os Jornais? A situação é crítica, o país vai falir.
Depois de ouvir isso, o pobre homem pensou: “O meu filho estudou fora, lê jornais e vê televisão. Deve ter razão.”
E com medo, a fim de economizar, preocupado com a tal crise, procurou um fornecedor mais barato, de menor qualidade, para o pão e para as salsichas. Além disso, para economizar mais ainda, parou de fazer os seus cartazes de publicidade que espalhava pela estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta. Ou seja, parou de fazer a sua propaganda.
As vendas, é claro, caíram até o negócio falir.
Então o pai, muito triste, disso ao filho:
- Estavas certo meu filho, estamos mesmo no pior momento de todos os tempos.


Enquanto todos os setores de atividade económica se automatizam, o supostamente mais inovador, o do desenvolvimento de software, recorre quase exclusivamente a trabalho manual, artesanal, lento, sujeito a erros. Onde se precisava de flexibilidade, há rigidez. Onde se requeria agilidade, há demora. Por isso vos conto esta história:

O génio da lâmpada

Havia um programador de software que fazia todas as suas aplicações manualmente. Toda a linha de código era escrita por ele, com todo o cuidado e atenção, pois o computador não tolerava qualquer erro. Mas isso nem sempre acontecia porque errar é humano. E o pobre programador foi começando a ficar desmotivado pelas longas horas de sofrimento que, dia e noite, passava a procurar pelos seus próprios erros. Um dia apareceu o génio da lâmpada que lhe concedeu 3 desejos. E ele pediu: Um software que fabricasse software, uma programação de alto nível por padrões e modelos e uma total ausência de erros. E… de repente… apareceu a Quidgest!
 
E assim terminamos este grupo de histórias. Amanhã há mais.
 

QDay News anteriores

Clicar 10, 9, 8, 7, 6
 

Últimas novidades QDay

- Está completa a agenda. Mais uma edição com oradores de grande nível.
- Já estão confirmados os jornalistas moderadores do Q-Day Conference! Clique aqui para conhecer estas e outras notícias.
- Vamos oferecer um voucher para formação Genio com condições muito especiais, com o apoio da Actual Training.
- A SAMSUNG também se juntou à lista apoiantes.
- Estamos quase a atingir o limite de inscrições. Clique aqui para garantir o seu lugar.
 
Votos de um excelente fim-de-semana e de uma boa preparação para o QDay 2015.
 
Carlos Costa  

 

 <Anterior                                                                                            Próximo>

Copyright © 2015 QUIDGEST, All rights reserved.