Estamos a 10 dias da Conferência QDay 2015
Os dias que antecedem o QDay, que este ano se realiza a 24 de setembro, são dias em que os técnicos da Quidgest, empresa tecnológica e de consultoria de gestão, com muitos dos seus parceiros e outras personalidades, despem o fato de gestores, consultores ou programadores de software para falarem de outras coisas igualmente sérias.
Como a política. Tão séria que, na expressão de De Gaulle, “não deve ser deixada aos políticos”.
QDay 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1,
24 de setembro
Nos próximos 10 dias, até 24 de setembro, vamos fazer-lhe chegar diariamente este QDay-CountDown, procurando estimular e alargar o debate em torno do tema da Conferência QDay 2015: “Inteligência Estratégica”.
O QDay-CountDown é uma forma de aumentar o impacto do QDay, divulgando ideias mesmo junto de quem não pode estar presente, convocando mais opiniões (entre as quais, a sua!) e fazendo a ligação com os debates mais atuais da sociedade portuguesa igualmente preocupados com a Inteligência Estratégica das nossas decisões coletivas.
O que é a Conferência QDay?
A conferência QDay é um evento anual, organizado pela Quidgest, sempre focado em temas como Empreendedorismo, Inovação, Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, Crescimento Económico, Competência, Racionalidade e Modelos de Decisão.
Edições Anteriores
Ao longo das seis anteriores edições, abordámos os seguintes temas:
2009 – “Inovação contra a Crise”, no Taguspark
2010 – “Inovação AAA+” (coincindindo com a descida de Portugal nas avaliações das agências de rating), no Museu da Eletricidade (Fundação EDP)
2011 – “Vencer o Adamastor”, na Associação Comercial de Lisboa
2012 – “A Rota das Exportações”, no BES Arte e Finança
2013 – “Building the Future”, na Culturgest
2014 – “Decidir Melhor”, na Culturgest
E, este ano, 2015 – “Inteligência Estratégica”, na Culturgest
Como poderá ser comprovado no livro sobre as anteriores edições do QDay (aqui), que sintetiza o espírito e a história do evento, temos conseguido reunir, ao longo dos anos, reputados oradores, conceituados moderadores dos principais órgãos de comunicação social e uma plateia de elevado nível e muito interessada.
O objetivo do QDay 2015, numa frase
Henrique Neto, candidato presidencial e um dos oradores confirmados do QDay 2015, elogia frequentemente a forma como os japoneses definiram a sua estratégia, na profunda e bem sucedida reestruturação que levaram a cabo após a II Grande Guerra, com uma única frase.
Seguindo o seu exemplo, a frase que define o objetivo do QDay 2015 e que muito gostaríamos que fosse também o objetivo comum de todas as forças políticas é:
Definir e seguir um plano estratégico nacional para evitar novos resgates por credores internacionais.
Portanto, o nosso objetivo, este ano, é colocar na ordem do dia do debate público, num período em que duas importantes consultas eleitorais serão realizadas, uma preocupação com a inteligência económica das decisões que são tomadas em Portugal.
Quem já passou pelo QDay?
Nas seis anteriores edições, passaram pelas conferências QDay muitas personalidades diferentes, num painel multifacetado de opiniões e de experiências. Do especialista em country branding José Torres, até ao historiador e jornalista Jorge Nascimento Rodrigues; do editor de economia Nicolau Santos, à maestrina Joana Carneiro; do embaixador Alexander Ellis, ao especialista em saúde pública Mário Jorge Santos; do economista Jaime Quesado ao engenheiro e bastonário Carlos Matias Ramos. E muitos outros, a quem faremos referência durante os próximos dias.
Ouvir no QDay o que não se ouve em outras conferências
O QDay vale a pena porque debate temas que não são ouvidos em outras conferências.
Várias razões o justificam:
- uma elevada preocupação com o interesse público e com o interesse nacional;
- a origem no meio empresarial e na economia real;
- uma seleção de sugestões concretizáveis e ao nosso alcance;
- uma perspetiva otimista e não fatalista ou derrotista do nosso futuro;
- a transversalidade das ideias, que podem ser partilhadas por todos os setores políticos;
- uma montra de competências e de capacidades organizativas e tecnológicas;
- a total independência de conteúdos (note-se que nenhum orador ou moderador é remunerado).
Estudar as causas e não “sofrer com as consequências”
João Salgueiro – convidado, mas ainda não confirmado no QDay 2015 – tem notado que todos estamos contra as consequências da crise económica (e, consequentemente, social) que temos sofrido: aumento do desemprego, redução de salários, redução das pensões, migração de competências, perda de competitividade pelos impostos, redução do apoio social. Porém, continua, quando protestamos, protestamos pelas consequências, não pelas causas.
E não temos debatido suficientemente as causas. A tese do despesismo, de termos vivido acima das nossas possibilidades, não nos convence. Já o facto de as nossas necessidades terem vindo a ser satisfeitas, ao longo de muitos anos, por saldos comerciais negativos é outra conversa.
Na opinião particular da Quidgest, e nenhuma tem de ser subscrita por todos os intervenientes no QDay, não é necessário esperar por vários anos de bom investimento (e, muito menos, pelo investimento direto estrangeiro), nem por muitos anos de formação profissional adequada, para melhorar a competitividade do nosso país.
Um adequado modelo de decisão, coerente e inteligente, pode fazer toda a diferença. Mas este será um tema a debater em outras oportunidades.
Tecnologias da Informação, mas não só
Naturalmente, o setor mais representado e mais em foco no QDay é o setor das tecnologias de informação, no qual a Quidgest tem uma atuação pioneira e que desempenha, hoje em dia, um papel central na competitividade das empresas e das nações.
Com efeito, uma das apostas estratégicas de muitas sociedades, governos e empresas, resultado de uma visão associada a um futuro de maior prosperidade, é a aposta no desenvolvimento das tecnologias de informação (TI).
A criação de valor nesta área não requer grandes investimentos financeiros, é relativamente fácil de exportar e é suportada, em Portugal, por muito boas competências nacionais em engenharia informática.
As tecnologias da informação são o setor que mais pode ajudar a desenvolver Portugal, dadas as competências existentes, desde que os decisores tenham consciência do impacto das suas decisões e atuem de forma racional, numa lógica de valorização do que é bem produzido no país.
Decisões não coerentes com uma estratégia inteligente
No entanto, existem demasiadas incoerências, a maior parte delas não conhecidas pela opinião pública (nem pelos políticos e líderes de opinião), nas decisões tomadas em Portugal, em particular no setor das tecnologias de informação.
Efetivamente, em muitas aquisições, o conforto (ou outro interesse) do decisor opõe-se e sobrepõe-se, a maior parte das vezes, ao interesse nacional.
No QDay, vamos ter um debate entre partidos sobre o que verdadeiramente nos interessa
O painel 4 do QDay vai consistir num debate entre independentes e pessoas de alguma forma ligadas aos vários quadrantes políticos que concorrem às eleições de 4 de outubro (10 dias depois do QDay).
Esperamos que seja um debate completamente diferente daqueles a que temos assistido. E que a cobertura pela comunicação social seja a adequada.
Queremos que estes pensadores não debatam as consequências, mas as causas da nossa atual situação. Queremos que falem na criação e não apenas na distribuição do valor. Queremos que se foquem apenas em bens e serviços transacionáveis (exportados e importados). Queremos que nos demonstrem a inteligência estratégica que querem incutir na nossa economia. Queremos que nos digam como vão evitar novos resgates nos próximos muitos anos.
A qualidade dos intervenientes promete o melhor: José Magalhães (Deputado e Consultor em Tecnologias de Informação), José Castro Caldas (Investigador do CES), Eurico Figueiredo (Professor Catedrático), Pedro Veiga (Presidente do Internet Society Portugal, Professor Catedrático) e Bruno Dias (Deputado e Técnico Superior da Administração Local).
Nicolau Santos, que já moderou um painel num anterior QDay fazia, há tempos, uma declaração de voto que integralmente subscrevemos: “Nas eleições legislativas de outubro vou votar num partido que tenha uma visão, uma estratégia, uma ambição para o país. Que nos apresente uma ideia que mobilize e congregue os cidadãos. Que faça vir ao de cima o melhor de nós. Que nos entusiasme, que nos galvanize, que nos faça sentir tão bons como os melhores, que nos faça ter orgulho de ser portugueses.”
Onde estão as ideias estratégicas?
Mas não vamos estar apenas limitados aos partidos políticos. Vamos refletir no QDay sobre o que não se tem falado, ou não se usa falar, na Campanha Eleitoral.
Nos debates a que o leitor assista, tem encontrado ideias não meramente reativas, que mostrem uma estratégia para o país, na Europa e no Mundo? Queremos pegar nessas ideias e debatê-las no QDay.
Quem recebe o QDay CountDown?
Os nossos amigos, clientes e parceiros, as pessoas que convidámos a estarem presentes ou a serem oradoras. Quem não pretenda receber, tem sempre oportunidade de o solicitar.
Queremos ouvir a sua opinião
Se nos fizer chegar a sua amável opinião, vamos lê-la, divulgá-la e debatê-la. Queremos iniciar o debate já antes do QDay.
Amanhã, no QDay - 9, já queremos divulgar as suas boas ideias!
Com os melhores cumprimentos
João Paulo Carvalho
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