Novo site

 

 
   
 
   

A Quidgest vai estar no GLOCAL2009

 
Nos próximos dias 23 e 24 de Setembro, a Quidgest vai participar no evento GLOCAL2009, a primeira Conferência Nacional sobre Agenda 21 Local . "Implementar a Agenda 21 com o BSC Quidgest – uma abordagem metodológica" será o tema a apresentar, em formato poster, pela Quidgest.  
   

Poster

 

 

Implementar a Agenda 21 com o BSC Quidgest – Uma abordagem metodológica

Carlos Marques, senior partner da Quidgest

Aproveito o mote "Pensar Global, Agir Local", que identifica a GLOCAL2009, para responder a este desafio de demonstrar como a utilização de uma metodologia normalmente associada à gestão empresarial, e de uma ferramenta informática adequada, são uma mais valia e garantem de forma clara o sucesso de um empreendimento com a dimensão e complexidade da implementação da Agenda 21.

Toda e qualquer implementação de Balanced Scorecard começa com a definição da Visão, seja esta para a empresa, organismo público, instituição sem fins lucrativos, ou numa posição mais ambiciosa para uma região, um país ou uma união.

É a partir deste posicionamento do que somos ou melhor do que queremos ser, que se definem em consequência a missão, valores e a estratégia ou seja as principais linhas de orientação estratégica.

Estamos então munidos de todo o conhecimento necessário para a construção dos mapas de estratégia.

O mapa de estratégia, aparece-nos como o espaço em que vamos de forma organizada segundo perspectivas, colocar o conjunto de objectivos, que nos permitirão concretizar a estratégia.

A organização por perspectivas, permite-nos obter mapas equilibrados, com objectivos posicionados em todas as vertentes da organização ou entidade, seja ela jurídica, política ou outra.

Uma abordagem simples das perspectivas, pode ser retirada da ideia facilmente perceptível de que toda e qualquer instituição tem ou possui recursos que organiza segundo processos produtivos, para interagir com clientes e parceiros, de modo a apresentar resultados aos seus accionistas.

Podemos considerar que todo e qualquer mapa tem associadas duas “pessoas”, uma a que poderemos considerar como “dono” do mapa e a quem compete levar por diante a estratégia definida, ou seja executar todas as actividades de gestão inerentes ao atingir e muitas vezes superar os objectivos propostos, e uma outra entidade o “accionista” ou seja todas aquelas entidades individuais e colectivas a quem o “dono” do mapa deve de prestar contas, e cujos interesses condicionam fortemente a orientação da estratégia e a ordem e conteúdo das perspectivas do mapa de estratégia.

Pela complexidade organizacional e pela necessidade de alinhamento de todos os seus elementos, em todo e qualquer contexto, é necessário efectuar o desdobramento ou cascata de mapas de estratégia.

Esta cascata consiste na criação de mapas de estratégia a todos os níveis hierárquicos da organização ou entidade, desde um mapa de alto nível associado à Direcção/Administração, até mapas de serviços, passando pelos das unidades de negócio e direcções. Esta “cascata” pressupõem que cada responsável de nível hierárquico é “dono” de um mapa e responde perante um “accionista”, que é por sua vez o “dono” do mapa hierarquicamente colocado acima, fazendo que em cada mapa ao seleccionar os objectivos de cada perspectiva, se tenha em linha de conta, as perspectivas idênticas dos mapas acima colocados.

No caso em apreço de implementação da Agenda 21, temos que para cada uma das 3 fases sequenciais, deverá ser criado um conjunto de mapas hierarquizados, atente-se que a sensibilização e envolvimento da comunidade é transversal e atravessa todas as restantes fases.

Para uma abordagem mais abrangente e até porque se pressupõem o envolvimento da comunidade, pessoas individuais e colectivas, considero que a opção de criar acima de toda e qualquer instituição, principalmente a municipal que será aquela que na realidade maior responsabilidade assume, um “Mapa da Região”. Ou seja o Município, em colaboração com as forças vivas da sociedade, envolve-se na criação de uma estratégia que ultrapassa as suas competências e que por efeito cascata vai também responsabilizar as restantes entidades para a concretização do projecto de implementação da Agenda 21.

Resta-me sugerir aqui que as perspectivas a apresentar em tal mapa de região deverão ser por ordem descendente, ou seja do sentido daquela que mais responde directamente aos anseios e interesses dos “accionistas” para aquelas que de alguma forma sustentam estes resultados, as seguintes:

Desenvolvimento sustentado;

Parceiros;

Organização e Ordenamento do Território;

Recursos, inovação e aprendizagem.

 
 
»» voltar aos destaques  
©2015 Quidgest               R. Castilho n.º 63, 6.º | 1250-068 Lisboa / Portugal      Tel: (+351) 213 870 563/652/660    Fax: (+351) 213 870 697     Mail: quidgest@quidgest.pt